Sunday, September 28, 2008

Esta música é tão linda, me toca de uma forma tão profunda que a transcrevo neste humilde pedaço de tela.

PARALELAS (Geraldo Azevedo)

Dentro do carro
Sobre o trevo
A cem por hora, ó meu amor
Só tens agora os carinhos do motor

E no escritório em que eu trabalho
e fico rico, quanto mais eu multiplico
Diminui o meu amor

Em cada luz de mercúrio
vejo a luz do teu olhar
Passas praças, viadutos
Nem te lembras de voltar, de voltar, de voltar

No Corcovado, quem abre os braços sou eu
Copacabana, esta semana, o mar sou eu
Como é perversa a juventude do meu coração
Que só entende o que é cruel, o que é paixão

E as paralelas dos pneus n'água das ruas
São duas estradas nuas
Em que foges do que é teu

No apartamento, oitavo andar
Abro a vidraça e grito, grito quando o carro passa
Teu infinito sou eu, sou eu, sou eu, sou eu


Mais nada

Nada a declarar sobre tu, sobre isso que chamamos de nós, sobre isso que chamamos amor.

Delícia sensual de maçã

Afinidade:
 Relação, semelhança, analogia
Semelhança entre duas ou mais espécies
Conformidade, identidade, igualdade
Tendência combinatória
Coincidência de gostos ou de sentimentos

Thursday, September 25, 2008

Coração gelado chamado Wladimir










Sou um ser extremamente frio, meu coração já há tempo não sente o calor e o conforto de um colchão macio. Depois de tantas noites dormindo na sua rede de pesca que foi improvisada para descansar este corpo inútil, que serve apenas para saciar seus desejos, eu desejo o teu desejo. Como eu te amo, como amo você.