Sunday, August 25, 2013

Aliás


Alíás que não quer ser feliz?




25 de Agosto
















No dia 25 de agosto
no meio da alegria da festa
sozinho na madrugada
te avistei
pensei: mais uma vítima!
Cheguei perguntei: e ai vai querer?
Quando vi já estava dormindo ao teu lado
assim passei muitos dias acordando contigo
mas vi minha estrela apagando
meu brilho se ofuscando
através das tuas mentiras
de  me envolver com um ser perdido
no seu machismo, covardia e hipocrisia
com seu discurso falido
cheio de egoismo e malícia
de querer sempre se dar bem a qualquer custo
a qualquer modo.
Vivias na minha sombra
sugando tudo
minha saúde, meu orgulho
A vida ensina de várias maneiras
mas continuei a querer  ouvir
da sua boca palavras que destroe uma alma
do seu ciumes doentio
seu enorme dom de machucar
meu físico,  meu espírito
não foi fácil
e eu naquela: um dia há de melhorar
e vai-se um ano
com meu terrível engano
penso na mágoa que deixaste
no estrago, no tempo perdido
das horas dedicadas em vão pra ti
nada de novo
e vai-se um ano
nada de nada
nem um obrigada
nem um até logo
 não sobrou nada
depois de um ano.

Natal/RN













Faltam poucos dias aqui em Natal, foi boa essa estadia, conviver com a boemia com poetas e artistas, loucos e normais.
Te conhecer foi o melhor das alegrias desse lugar chamado Natal.
Há que saudade vai me dar!
Dos amigos que fiz, das "pintas" natalenses e das "meladinhas" das noites quentes.
Dos meninos potiguares descontraídos e lindos que encontrei em muitos lugares.
Do Bardallos, Praça Vermelha e Igreja do Galo.
Do meu coração cigano, de minha vida bandida do meu amor visceral.
De muitos olhares, de muitos encantos é do Rio Potengi que eu tô falando.
De você eu lembro sempre.
Da laje de casa, das visitas inesperadas, do gás quando acabava.
O por do sol no Potengi, a movimentação do dia na Cidade Alta
Com saudades guardo essas lembranças dentro do peito
com muito zelo agradeço a Natal pela vivência
Muito obrigada.

De Passagem


Ontem fiz um desespero à caça de teus olhos entre becos e vielas pelas tristes ruas da Ribeira, sem sucesso subi a ladeira olhando, lembrando, pensando. O coração batia mais forte a cada Passo que eu dava, todos os sinais fechados, a chuva, o frio e a Avenida Rio Branco vestida como eu, em seu velho vestido desbotado.

Louco Amor


















Aos poucos se distanciando o silencio fala mais alto
Ouço tua voz chamando me pedindo pra ficar
esse louco amor, esse destrutivo amor...
Uma complicada relação.
Nenhum dos dois cede, nenhum dos dois pede.

.

O Começo do Fim e Depois



















Chegou ao fim essa comédia
O que era pra ser se foi.
Vai ficar na memória esse querer
essa felicidade efêmera,
que alimentava nossa alma
era bonito de ver.
Na rua Vaz Gondim
ainda restam tuas lembranças
andando sozinho depois de nossas brigas
de te ver dobrando a esquina
e ter a horrível sensação de nunca mais te ver.
Nas escadas de minha casa
Vou lembrando tua chegada
Sutil e sorrateira
tuas saídas de furacões e serenas.
Dessa relação com começo e fim
Sem meios ou entremeios
só corações sufocados de dor
e devaneios.
Nossas caminhadas nas ladeiras
da Cidade Alta
E nosso amor que se completava
dentro da tua casa
na beira do rio
no Passo da Pátria.